Minha jornada com essa técnica começou com uma oficina aos 12 anos, curiosidade, uma vontade insaciável de entender como as linhas e os cortes podem se transformar em arte. Com o tempo, fui construindo não apenas imagens, mas também um diálogo entre o passado e o presente, entre a tradição e a contemporaneidade. Utilizo diferentes tipos de madeira, cada uma com suas características, suas resistências e fragilidades, para ver como respondem ao toque da goiva .
A experimentação é essencial para meu processo criativo. Exercito com a xilogravura com outros materiais e técnicas, como pintura e colagem, criando obras que transcendem os limites tradicionais da impressão. Cada peça é uma construção, fusão e intuição.
A xilogravura me ensina paciência e respeito pelo processo, lembrando-me de que a arte é uma construção constante, uma busca incessante por novas formas de expressão e conexão.
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